terça-feira, 25 de novembro de 2008

TEMPO DE ANGÚSTIAS!

"Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós" (Rm 8:18).

Não existe ninguém que tenha passado pela vida sem que experimentasse algum tipo de sofrimento: físico, emocional, financeiro, etc.

O sofrimento faz parte do nosso viver.

Bem diz o poeta Fernando Pessoa:
"Quem passou pela vida em brancas nuvens
e em plácido repouso adormeceu.
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem, não foi homem.
Só passou pela vida, não viveu".

Realmente, quem pode dizer que nunca sofreu?

Existem, porém, os que sofrem, se desesperam e sucumbem; e os que sofrem, buscam a Deus e se levantam.

"Eu sou aquele que vos consola" (Isaías 51:12). "O Senhor é também alto refúgio para o oprimido, refúgio nas horas de tribulação" (Salmos 9:9).

Deus nos prova na fornalha da aflição. É através do soflrimento que somos provados. Ele nos afirma que nos fará passar pelo fogo e nos purificará, como se purifica a prata, e nos provará, como se prova o ouro (ver Zacarias 13:9).

Não se deixe vencer e nem se abata por causa dos sofrimentos que tiver que passar. Chegue-se a Deus pois aquilo que sofremos agora é insignificante se compararmos com a glória que Ele nos dará mais tarde.

"Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que O amam" (Tiago 1:12).

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O SENHOR É BOM E AS SUAS MISERICÓRDIAS DURAM PARA SEMPRE!!!!

JEREMIAS 29:11-14

AS VEZES NOSSA VIDA PARECE UMA BAGUNÇA, DÁ TUDO ERRADO EM TODAS AS ÁREAS E DEVIDO A ISSO A GENTE COMEÇA A DUVIDAR DA BONDADE DE DEUS E DE NÃO ACREDITAR MAIS EM SUAS PROMESSAS, POIS PARECE QUE ELE NÃO ESTÁ NOS OUVINDO MAIS.ENTÃO FAZEMOS TUDO PARA CHAMAR SUA ATENÇÃO, COMEÇAMOS A FAZER AMEAÇAS DE QUE VOLTAREMOS PARA O MUNDO POIS NO MUNDO TUDO ERA MELHOR, COMO SE DEUS FOSSE MOVIDO A AMEAÇAS, E COM ISSO COLOCAMOS EM DÚVIDA SUA BONDADE E NOS ESQUECEMOS DE TUDO QUE DEUS FEZ EM NOSSAS VIDAS, NOS TORNAMOS INGRATOS E INFIÉIS, ERRANDO POR DUVIDAR DO AMOR DE DEUS POR NOSSAS VIDAS!
E COM ISSO ACABAMOS DANDO ABERTURA PARA QUE O DIABO COMECE A LANÇAR SEMENTES EM SUA MENTE DIZENDO QUE DEUS NUNCA O AMOU, QUE ELE NÃO SE LEMBRA DE VC, QUE SUAS PROMESSAS NÃO IRÃO SE CUMPRIR!!!! E VC ENTÃO COMEÇA A CREDITAR NAS MENTIRAS QUE O DIABO LANÇA E ENTÃO VC ABRE MÃO DA FÉ E ACREDITA QUE NÃO TE RESTA ESPERANÇA E COMEÇA A SE AFASTAR DE DEUS!
MAS AS PROMESSAS DE DEUS NUNCA TARDAM, FALHAM E MUITO MENOS SÃO MENTIRAS, POIS ELE NÃO É HOMEM PARA QUE MINTA E NEM FILHO DO HOMEM PARA QUE SE ARREPENDA DAS PROMESSAS QUE FEZ PARA A SUA VIDA (Números 23:19).
PORÉM AS PROMESSAS DE DEUS SE CUMPREM EM SUA VIDA TBÉM ATRAVÉS DE UMA PROMESSA, ASSIM COMO ESTÁ EM JEREMIAS 29:11-14, QUE SE VC O BUSCAR E ORAR DEUS MUDA A SUA SORTE.
VC O TEM BUSCADO?
TEM ORADO?
QTO TEMPO VC "GASTA" PARA LER A SUA PALAVRA?
COMO DEUS VAI CUMPRIR ALGO EM SUA VIDA SE VC NEM O CONHECE?
ENTÃO OU VC CRÊ NAS PROMESSAS DE DEUS E O BUSCA DE TODO O CORAÇÃO OU VC SE APARTA DELE.
ENTENDA QUE DEUS NÃO PRECISA PROVAR NADA HÁ VC, POIS ELE JÁ PROVOU O SEU GRANDE AMOR DANDO O SEU ÚNICO FILHO PARA QUE VC FOSSE SALVO.
A BONDADE DELE ESTÁ SOBRE SUA VIDA INDEPENDENTE DA FASE QUE VC ESTÁ PASSANDO, BOA OU RUIM.
CONFIE NA SOBERANIA DE DEUS.
A BENIGNIDADE DE DEUS NÃO DEVE SER QUESTIONADA, POIS ELE TRABALHA PARA O SEU BEM.
(ROMANOS 8:28)
SAIBA QUE SE VC O BUSCAR, ACREDITAR EM SUAS PROMESSAS E NÃO VOLTAR AO EGITO ELE FARÁ MUITO MAIS DAQUILO QUE VC IMAGINOU, PEDIU OU SONHOU E ELE FARÁ ISSO PARA QUE SAIBA QUE ELE É DEUS E PARA QUE NUNCA MAIS VC QUESTIONE SUA BONDADE.
ORE, BUSQUE, CLAME, JEJUE PARA QUE AS PROMESSAS DE DEUS ALCANCE SUA VIDA, ESCREVA SUA HISTÓRIA COM DEUS, NÃO VIVA DO PASSADO E NEM DA SOMBRA DOS OUTROS, BUSQUE AS PROMESSAS QUE ELE TEM PARA VC!
POIS ELE NÃO SE ESQUECEU DE VC, APENAS ESTÁ AGUARDANDO VC BUSCA-LO, E NÃO BUSCAR AS SUAS BÊNÇÃO.

"BUSCAI EM PRIMEIRO LUGAR O REINO DE DEUS E A SUA JUSTIÇA E TODAS AS OUTRAS COISAS VÓS SERÃO ACRESCENTADA (MATEUS 6:33)

DEUS TE ABENÇOE!

domingo, 16 de novembro de 2008

O QUE A VEJA NÃO VIU!!!!

"E não nos cansemos de fazer o bem..." Gálatas 6.9

É impressionante a capacidade que as críticas têm de nos abater. Eu gostaria que não fosse assim, mas acho que ainda estou crescendo e preciso aprender a "apanhar" sem esmorecer diante das falsas acusações. Afinal, enquanto tem gente por aí que parece viver para criticar, eu prefiro seguir fazendo o bem, e preciso continuar, porque as pessoas que Deus colocou em meu caminho para abençoar não têm nada a ver com os absurdos daqueles que só jogam pedras e tentam prejudicar o nosso ânimo.

Quando os jornais e TVs começaram a nos procurar sobre nosso envolvimento com a Lucélia, menina que foi liberta de um cativeiro em Goiânia e que está morando com a Pra. Ezenete, nós ficamos preocupados sobre como nossas palavras e atitudes seriam vistas, já que, infelizmente, muitas vezes a verdade é deturpada pelos veículos de comunicação. Mas, para nosso alívio, tanto a Globo quanto o SBT, Bandeirantes, e os mais influentes jornais impressos de todo o país, divulgaram a boa notícia de que agora, Lucélia encontrou uma família.

Para nossa triste surpresa, esta semana a revista Veja publicou uma matéria muito infeliz assinada pela repórter Ana Beatriz Magno. Infeliz porque não nos tratou com verdade. A matéria com o título "Dor sem hora para acabar" nos classifica como aproveitadores que exploram o sofrimento da menina, que segundo eles, parece não ter fim. É verdade que Lucélia sofreu pelo abandono de seus pais, sofreu nas mãos de Sílvia, sofreu ao ser levada a reviver seus momentos de agonia "testemunhando" suas dores diante de uma platéia na fábrica de biscoitos Mabel e sofreu ao ser levada a uma campanha política do PT; mas o que ela está vivendo conosco não tem nenhuma semelhança com nada disso. E a repórter Ana Beatriz Magno não teve ao menos a dignidade de me procurar para fazer qualquer pergunta, já que iria usar uma foto minha, que possuem em seu arquivo de uma antiga matéria que fizeram sobre o crescimento dos evangélicos no país.

Quando a repórter ligou para a Pra. Ezenete ela realmente não quis dar a entrevista. Ela tinha acabado de voltar de Portugal, onde mora um de seus filhos, e não tinha ainda nada acertado sobre o assunto, e muito menos conversado com a Lucélia. Aliás, ela nem tinha falado com o juiz, uma vez que a família ainda não tinha definido sobre a adoção. Sendo assim Ezenete pediu à jornalista Ana Beatriz Magno que nada fosse publicado ainda. Não havia definições. Mas assim que ela conversasse com o juiz, ela daria a entrevista com prazer. Porém, a repórter não voltou a procurá-la. Além disso, Ezenete tinha medo do que poderiam fazer com suas palavras naquele momento. E acho que ela tinha razão em temer a distorção. Uma das acusações da revista é de que a promessa de adoção não é tão certa assim. Naquela época, há mais de um mês, realmente não era. Mas nesse período muitas coisas aconteceram. O processo realmente é demorado, mas a Zê tem a guarda de Lucélia até janeiro, e conta com todo o apoio da direção do Cevam (Centro de Valorização da Mulher - instituição que abrigava Lucélia até ela vir morar em BH) e do juiz de Goiânia que tem acompanhado o caso da menina. Ou seja, tudo está caminhando bem, dentro do que nos foi orientado pelo próprio juiz, que acompanha a alegria de Lucélia com as notícias de sua nova vida.

Quanto à minha parte nesta história, desde o princípio tomei muito cuidado para não expor a Lucélia. Ela jamais subiu sequer no púlpito de nossa Igreja, e nem a nossa TV, a Rede Super, tinha feito qualquer matéria com ela, a não ser depois que todos os demais veículos começaram a nos procurar. Ou seja, não exploramos o fato de estarmos ajudando a Lucélia. Esse nunca foi nosso interesse. Depois do nosso primeiro encontro, no aeroporto de Goiânia, após o evento em que cantei ali, escrevi em meu Blog e coloquei uma foto do nosso abraço, com a menina de costas. Quando escrevi, foi para compartilhar sobre a experiência que mais me marcou naquela viagem: não foi a grandeza da multidão que encheu o ginásio, não foram as luzes do palco, mas o gesto de tocar uma pessoa que sofre. Minha intenção era, e continua sendo, não apenas "pregar" que nós cristãos devemos amar o nosso próximo, mas viver esta realidade. Testemunhei isso para incentivar as pessoas com o exemplo. Nem eu, nem a Ezenete, naquele momento, poderíamos imaginar que Deus tinha muito mais para nós fazermos pela Lucélia.

Sugerimos que ela viesse passar uns dias conosco em BH. Temos um sítio muito bonito, um lugar de paz, de restauração, e pensamos que seria bom para a Lucélia estar conosco ali um tempo. Para nossa surpresa, as autorizações judiciais vieram rapidamente, e ela ficou em BH por 15 dias. Foi só então que a possibilidade de adoção passou pelo coração de Ezenete, de seu esposo e de seus filhos, pois conviveram com Lucélia aqueles dias e quando ela foi embora, sentiram sua falta como se já fizesse parte da família. Aliás, era a menina quem pedia todo o tempo para ser adotada por eles, e já de volta a Goiânia, dizia para todos que agora tinha uma família, e escrevia para a Zê pedindo para chamá-la de mãe.

Durante aqueles dias em BH aconteceu a gravação do DVD Crianças Diante do Trono ao vivo, Para adorar ao Senhor, na praça da nossa igreja. Milhares de crianças assistiram, e Lucélia estava na platéia. Em nenhum momento ela subiu no palco, apesar de gostar muito de cantar e dançar, e hoje eu agradeço a Deus por isso, porque eu seria muito mal interpretada se desse a ela essa oportunidade. Acredito que a repórter da Veja, que conversou com a Lucélia lá em Goiânia, tenha entendido mal o ocorrido na gravação. Lucélia voltou para o Cevam muito empolgada com todas as experiências que teve em BH, e deve ter dito que participou de uma gravação comigo. Sim, ela e milhares de crianças, e o rosto dela não aparece em nenhum momento no DVD, que ainda nem foi lançado.

Aliás, sutilmente fomos acusados de estarmos nos aproveitando da menina, porém a repórter não mencionou que ela mesma se aproximou da Lucélia como uma amiga, entrando em contato diversas vezes para conversar de forma informal e oferecendo até mesmo o número do seu telefone para a garota desabafar. Todas as declarações citadas na matéria foram dadas por Lucélia à repórter Ana Beatriz na época em que ela esteve na Mabel, ou seja, antes do processo de adoção ser iniciado; o que mais uma vez comprova a ausência de uma apuração séria sobre um assunto tão delicado.

A promessa de que celebraríamos o seu aniversário em BH também foi deturpada pela matéria, que a menciona como uma troca, como uma promessa feita depois da gravação do clipe. Quanta maldade. Acho que a repórter Ana Beatriz está muito acostumada a lidar com gente ruim, a noticiar coisas perversas, e seus óculos a fazem enxergar tudo assim, deturpado. Sobre a inexistência do tal clipe eu já expliquei, o que torna infundada a acusação de troca barata. O que aconteceu é que durante os primeiros 15 dias aqui, Lucélia participou de um aniversário e ficou maravilhada. Ela nunca havia tido uma festa para comemorar seu próprio aniversário, então a Zê prometeu que independente de onde fosse, BH ou Goiânia, ela providenciaria um bolo para celebrar a data. Sendo assim, fizemos o esforço para que ela viesse, a fim de realizarmos mais um de seus sonhos roubados pela infância sofrida. E fizemos sim, uma linda festa para ela, porque agora, Lucélia faz parte das nossas vidas, de nosso círculo de amigos, e está inserida em uma linda família que investe tempo, recursos, e muito amor para restaurar as feridas do seu passado.

Lucélia está estudando, na mesma escola onde meu filho estuda. No primeiro dia de aula ela voltou para casa gritando: "Virei gente! Virei gente!" e está se saindo muito bem, pois é muito inteligente. Em breve ela vai estudar música, dança, inglês, enfim, terá oportunidades maravilhosas que não teria de outra maneira. Sua nova família está comprometida a dar a ela o melhor, e nós, seus amigos, e várias pessoas que têm se movido para ajudar, estamos dispostos a investir no futuro da menina. Aliás, até mesmo em sua saúde precisamos auxiliar, pois os maus tratos provocaram algumas seqüelas que estamos crendo que serão solucionadas.

Sobre o passado? Às vezes ela fala uma coisa ou outra conosco, principalmente com a Zê, mas não "puxamos" este assunto. Quando isso acontece, depois de ouvir com carinho, agradecemos a Deus junto com ela porque o sofrimento acabou, e jamais cometeríamos o absurdo de culpá-la pelo que passou. E foi aí que a jornalista errou de novo. A matéria coloca a expressão "aqui ela foi tocada por Jesus", palavras que diz serem da Pra. Ezenete, com a frase que diz ser de Lucélia: "A culpada fui eu. Eu, que não estava tocada por Jesus". Pois quem dizia isto pra ela era a Sílvia, argumentando que a menina tinha demônio, justificando suas torturas. E com esse astuto jogo de palavras colocadas, fomos comparados, outra vez, com quem mais feriu Lucélia.

Decidi escrever aqui em nosso site para dar satisfação às pessoas que, com dignidade, desejarem nos ouvir quanto a essa infundada acusação. Peço apenas uma coisa. Deixem a menina viver sua nova vida em paz. Creio que todos os meios de comunicação já divulgaram a notícia de que agora ela tem uma nova família (apenas Veja, através da repórter Ana Beatriz Magno, parece que não sabia disso muito bem), e nosso desejo é não ter que lidar mais com esse assédio público. Enquanto isso, vamos nos consolando com o exemplo do próprio Jesus, que, curando os enfermos e fazendo o bem, foi chamado de maioral dos demônios, incompreendido por muitos de sua época. E é assim que vamos prosseguir, pois apesar de "pedradas", não podemos nos cansar de fazer o bem.

Ah, e só mais um recado - A dor de Lucélia tem hora pra acabar sim. Nós estamos fazendo a nossa parte, mas saibam que ao ver a reportagem, ela ficou desesperada e sofreu outra vez. Por favor, se vocês não querem ajudar, ao menos não atrapalhem.

Indignada, mas tranqüila, respaldada pela verdade, e respondendo como o Senhor ao ser incompreendido: "A sabedoria é justificada pelas suas obras",

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Reconheça a voz de Deus

São muitas as vozes que podemos ouvir, contudo, precisamos pedir a Deus discernimento, pois se acreditarmos ou dermos ouvidos a tudo, certamente viveremos sobrecarregados e abatidos.

Todo ser sociável precisa saber ouvir e falar, mas muitas vezes nos preocupamos somente com o que falamos, com receio da exposição ou por não desejar ferir as pessoas, entre outros. Quase não importamos com o que ouvimos. Durante todo o dia ouvimos diversas vozes: a do colega de trabalho, dos pais, dos amigos, do coração... E também a voz de Deus e a do inimigo. Tudo que vem de Deus, embutidos ou não em vozes de pessoas, nos traz paz, consolo e libertação. Nos traz tudo o que precisamos. Já a voz do inimigo vem nos roubar a paz, o ânimo a alegria e contagiar a nossa mente, o nosso coração e todo o nosso corpo.

Alguém já ouviu dizer que, uma mentira que se repete por várias vezes torna-se uma verdade? Pois bem, tome cuidado! O inimigo não trabalha com verdades ao seu respeito, e sim com mentiras. Ele joga sujo e sutilmente. Sem que você perceba, destrói seus sonhos. Destrói a sua vida.

Muitos vivem sem direção por não reconhecerem a voz de Deus. Isso acontece em razão do distanciamento das pessoas para com sua presença por motivo da desobediência à Palavra dele. Entre os inúmeros fatores que contribuem para esse distanciamento estão as pessoas e os lugares errados que nos cercam. Por isso precisamos estar em vigilância para conquistarmos o que Deus tem reservado para cada um de nós.

Ciladas sempre irão existir, mas se quiseres, e ouvirdes bem a voz que vem do Espírito de Deus, ele não deixará que os teus pés vacilem, te guardará de todo mal e guardará a tua alma (Salmo 121).

Deus anseia nos trazer para a presença dele, para o conforto de suas palavras. Abra os ouvidos para ouvir as verdades de Deus e não mais andará sem direção. “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam.” (Salmo 18.30).

quarta-feira, 14 de maio de 2008

DEVOCIONAL

“Busquem o bem, não o mal, para que tenha vida. Então o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará com vocês, conforme vocês afirmam”.
Amós 5:14


Muitos grupos ilícitos e malignos afirmaram ter Deus ao seu lado. Coisas horríveis foram feitas sob o disfarce de um movimento “cristão”. Jesus, no entanto, nos disse que poderíamos reconhecer pessoas pelo seu fruto. Aqueles que procuram o bem o odeiam o mal e aqueles que praticam justiça e misericórdia são as pessoas que têm Deus com elas. Então, vamos ter certeza que a nossa afirmação de estar na presença de Deus seja marcada pela presença do caráter de Deus nas nossas vidas!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Quando Ser Bom Não é o Suficiente - Max Lucado

Ela quase perdeu o vôo. De fato, eu já pensava que tinha a fileira toda para mim, quando olhei para frente e a vi, bufando pelo corredor, puxando duas malas enormes.

- Odeio voar disse ela, pensando alto, enquanto se sentava. — Tentei adiar isso o quanto pude.

- Você quase adiou para além do que poderia — disse eu, sorrindo.

Ela era alta, jovem, loura, bronzeada e bastante desinibida. Sua calça jeans estava rasgada na altura do joelho, seguindo a moda. Suas botas pretas tinham apliques prateados. Descobri mais tarde que ela realmente odiava voar. Seu modo de superar o problema com os vôos era conversar com alguém.

- Estou indo para casa ver meu pai. Ele vai ficar surpreso com a minha cor. Meu pai acha que sou louca por morar na Califórnia, porque sou solteira, e tudo mais. Estou de namorado novo. Ele é do Líbano. Mas viaja muito e só o vejo nos finais de semana, o que de certa forma é bom, pois fico com a casa toda só para mim. Ela não fica muito longe da praia e...

Aprendi como agir quando uma mulher atraente e simpática senta-se ao meu lado. Assim que possível, revelo minha profissão e meu estado civil. Isto livra ambos de qualquer dificuldade.

- Minha esposa também odeia voar - disparei, assim que ela parou para respirar e, portanto, sei o que você está sentindo. Como sou um ministro religioso, conheço uma passagem bíblica que acho que você gostaria de ler quando decolarmos.

Tirei minha Bíblia da pasta e abri no Salmo 23.

Pela primeira vez ela ficou quieta.

- O Senhor é o meu pastor — disse ela, abrindo um grande sorriso enquanto lia. - Eu me lembro disso! - foi seu comentário, no exato momento em que o avião decolava. - Li isto quando era criança.

Ela continuou lendo. Quando falou novamente, havia lágrimas em seus olhos.

- Faz muito tempo. Isso foi muito, muito tempo atrás.

Ela contou-me como crera... uma certa vez. Tornara-se cristã quando ainda era bem jovem, mas era incapaz de se lembrar da última vez que fora a uma igreja.

Conversamos sobre fé e segunda chance. Pedi permissão para lhe fazer uma pergunta. Ela concordou.

- Você acredita no céu?

- Claro.

- Você acha que vai para o céu?

Ela olhou para o infinito por alguns instantes e depois, virando-se para mim, disse com segurança:

- Sim, sim, eu estarei lá no céu.

- Como você sabe?

- Como eu sei que vou para o céu? - enquanto pensava resposta, foi ficando cada vez mais quieta.

De alguma forma eu sabia o que essa jovem diria, antes mesmo de abrir a boca. Pude ver que a resposta estava chegando. Ela me apresentaria sua "lista" (todo o mundo tem uma).

- Bom, eu sou basicamente boa. Não fumo mais do que um maço de cigarros por dia. Faço exercícios físicos. Sou honesta, trabalho - ela contava cada um dos feitos com um dedo da mão e pedi para meu namorado fazer teste de AIDS.

Tchan, tchan, tchan, tchan! Ali estava sua lista. Suas qualidades segundo seu modo de pensar, o céu poderia ser alcançado por meio de hábitos saudáveis e de sexo seguro. Sua lógica era simples: sigo a lista aqui na terra e consigo um lugar lá no céu.

Agora, para não ser duro demais apenas com ela, deixe-me perguntar-lhe uma coisa: qual é a sua lista?

A maioria de nós tem uma. Muitos são como a moça do avião. Achamos que somos "basicamente bons". Decentes, trabalhador. Temos uma lista que prova isso. Talvez a sua não inclua cigarros e AIDS, mas você tem uma lista.

Pago minhas contas em dia.

Amo minha esposa e meus filhos.

Vou à igreja.

Sou melhor que Hitler.

Sou basicamente bom.

A maioria de nós tem uma lista. A lista tem um propósito: provar que somos bons. Mas há um problema com ela: nenhum de n& suficientemente bom.

Paulo abordou esta questão, quando colocou duas bananas dinamite com pavio bem curto no terceiro capítulo de sua Carta a Romanos. A primeira carga está no verso 10: "Não há um justo”, disse ele, "nem um sequer". Ninguém. Nem você, nem eu, nem ninguém. A segunda explosão acontece no verso 23: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus".

Bum! Chega de listas. Chega de ser "basicamente bom".

Então, como é que se vai para o céu? Se ninguém é bom, se nenhuma lista é suficiente, se nenhum ato está de acordo, como é que uma pessoa pode ser salva?

Nenhuma pergunta é mais importante que esta. Para ouvirmos a resposta da boca do próprio Senhor Jesus, precisamos pensar no último encontro que Ele teve antes de morrer. Foi um encontro entre Jesus e dois criminosos.

Os três estão sendo crucificados.

Algumas pessoas gostam de pensar que estes dois ladrões são vítimas. Não mereciam tamanha punição. Homens bons que receberam um castigo muito severo. Patriotas morrendo como mártires. Mas este não é o caso. Mateus elimina qualquer uma dessas possibilidades com apenas um verso: "E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucifica-dos" (Mt 27.44).

A tragédia revela o caráter de uma pessoa. E a tragédia da crucificação revela que aqueles homens não tinham nenhum caráter. Eles usaram seu último suspiro para caluniar a Jesus. Você consegue ouvi-los? Vozes distorcidas pela dor, zombando do Messias.

"Que droga de rei dos judeus você é?"

"A vida de Messias é dura hoje em dia, não?"

"Que tal um milagrezinho, judeu?"

"Os pregos lá de Nazaré também são desse tamanho?"

Você poderia esperar uma coisa dessas vinda dos fariseus. Ou, quem sabe, até mesmo da multidão. A zombaria dos soldados também não seria surpresa. Mas, dos ladrões?

Homens crucificados insultando outro homem crucificado? São dois homens com a corda no pescoço ridicularizando o momento difícil de um terceiro. São dois prisioneiros de guerra diante do esquadrão de fuzilamento zombando da sorte de seu terceiro colega.

Será que alguém pode ser tão cego assim? Ou tão vil?

Não é de se surpreender que esses dois estejam pendurados numa cruz. Roma os considera dignos de terrível tortura. Seu único valor perante a sociedade é servir de espetáculo público. Foram deixados nus para que todos soubessem que não se pode esconder o mal. Prenderam suas mãos com pregos para que todos soubessem que o iníquo não tem poder. Foram erguidos num lugar bem alto de modo que todos dissessem a seus filhos: "Isto é o que acontece a homens maus".

Cada músculo de seus corpos clamava por alívio. Os pregos como que injetavam fogo em seus braços. As pernas se contorciam e se viravam em busca de conforto.

Entretanto, não há conforto numa cruz.

Porém, nem mesmo a dor dos cravos foi capaz de silenciar suas línguas maliciosas. Aqueles dois iriam morrer como sempre viveram: atacando o inocente. Todavia, neste caso, o inocente não revidou.

O homem de quem zombavam não parecia grande coisa. Seu corpo estava cortado pelo açoite, com as carnes como que arrancadas dos ossos. Seu rosto era uma máscara de sangue e cusparadas. Os olhos estavam inchados e inflamados. "Rei dos judeus", dizia a placa acima de sua cabeça. Uma coroa de espinhos estava colocada sobre sua cabeça. Seus lábios estavam entreabertos. Talvez seu nariz sangrasse e um dente estivesse abalado.

O homem de quem escarneciam estava semimorto. Já havia apanhado. Mas, ainda assim, estava em paz. "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34).

Depois da oração de Jesus, um dos ladrões começa a lançar insultos contra Ele: "Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós" (v. 39).

O coração daquele ladrão continuava duro. A presença do Cristo crucificado não significava nada para ele. Jesus era digno apenas do ridículo, inclusive por parte dos ladrões. O ladrão espera encontrar eco vindo da outra cruz. Mas o eco não veio. Em vez disso, ele foi desafiado.

"Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez" (vv. 40,41).

Incrível. A mesma boca que amaldiçoou a Jesus agora o defende. O que aconteceu? O que viu de diferente desde que foi colocado naquela cruz? Será que testemunhou algum milagre? Ouviu algum discurso? Leram para ele algum tratado sobre a Trindade?

Não, claro que não. De acordo com Lucas, tudo o que ele ouviu foi uma oração, uma oração de graça. E aquilo foi suficiente. Alguma coisa acontece ao homem que se coloca na presença de Deus. E alguma coisa aconteceu àquele ladrão.

Leia suas palavras novamente: "recebemos o que os nossos feitos mereciam... mas este nenhum mal fez'".

A essência do Evangelho em uma frase. O cerne da eternidade através da boca de um salafrário:

Eu estou errado; Jesus está certo.

Eu errei; Jesus, não.

Eu mereço morrer; Jesus merece viver.

O ladrão tinha pouca informação prévia sobre Cristo, mas o que sabia era realmente precioso. Ele sabia que um homem inocente estava sofrendo uma morte injusta, sem ter qualquer reclamação em seus lábios. E, se Jesus pode fazer isso, então Ele realmente é quem diz ser.

Assim, o ladrão pede ajuda a Jesus: "Senhor, lembra-te de mi quando entrares no teu Reino".

A cabeça de Jesus, pendente para a frente, levanta-se e vira para o lado. Os olhos de ambos se encontram. O que Jesus vê é um homem despido. Não digo isso em termos de roupas, mas em sentido figurado. Nada o cobria. Ele não tinha o que esconder.

Seu nome? Escória da sociedade. Seus grandes feitos? Morte por crucificação. Sua reputação? Criminoso. Seu caráter? Depravado até o último momento. Até a hora final. Até o derradeiro encontro.

Até agora.

Diga-me, o que este homem fez para ter direito a qualquer ajuda? Afinal, ele estragou sua própria vida. Quem ele é para pedir perdão? Zombou de Jesus publicamente. Que direito ele tem de fazer esta oração?

Você quer mesmo saber? O mesmo direito que você tem de fazer as suas orações.

Veja bem, ali estamos, você e eu, naquela cruz. Despidos, desolados, desesperados e distanciados de tudo. Aqueles dois somos nós. Nós é que estamos dizendo a Jesus: "Apesar de tudo o que já fiz, a despeito daquilo que você vê, há alguma possibilidade você se lembrar de mim quando voltar para casa?"

Não nos vangloriamos. Não fazemos nossas listas. Qualquer sacrifício parece loucura quando colocado diante de Deus na cruz

É muito mais do que merecemos. No entanto, estamos desesperados. Então, pedimos. Assim como muitos outros fizeram: o paralítico, junto ao tanque; Maria, nas bodas; Marta, no funeral; o endemoninhado gadareno; Nicodemos, à noite; Pedro, andando sobre o mar; Jairo, no meio da multidão; José, na estrebaria. E todos os outros seres humanos que ousaram se colocar diante do Filho de Deus e admitir que têm necessidade.



Tal qual o ladrão, nós ainda temos uma oração. E, como ele, a fazemos.

E nós, assim como o ladrão, ouvimos a voz da graça. Hoje estarás comigo no Paraíso.

E, do mesmo modo como o ladrão, conseguimos suportar a dor, sabendo que em breve Ele nos levará ao lar.

domingo, 6 de abril de 2008

O que importa é como você termina

Na Bíblia temos diversos casos de homens que no começo, no meio ou no fim de suas vidas fizeram coisas que desagradaram a Deus; cada um deles teve um final. Vemos em diversos textos como no texto de Manassés, filho de Ezequias, o qual tinha tudo para dar certo desde o começo, mas desagradou ao Senhor Deus de seu pai.

Não é tão importante a forma que você começa a sua vida, ou algum projeto que tem. Se você era bêbado, era um drogado, era um viciado em jogos, ou fazia qualquer coisa que sabia ser errado ou até mesmo as fazia sem saber, Deus tem um amor que excede todo entendimento e Ele acha favor em você quando se arrepende.

Deus está sempre pronto para nos perdoar, basta abrirmos o nosso coração e voltarmos para o Pai. Quando voltarmos para Deus e Ele nos perdoar das nossas falhas, dos nossos pecados e nos limpar de tudo que fizemos, podem ter a certeza de que se cometermos outro erro, e nos arrependermos deste também, Ele não vai nos jogar nada na cara: “Ah! Mais você já fez ´isso´, ´esse outro´, e ´aquilo´... Acho que não vou te perdoar dessa vez...”

Alguns podem estar perguntando como eu tenho tanta convicção ao dizer que para Deus o que importa é o arrependimento que temos, ou o final que decidimos para nossas vidas... Vou contar um pouco da história de Manassés.
Manassés era filho de Ezequias um homem segundo o coração do Senhor. O nascimento de Manassés já foi um milagre, já que seu pai deveria ter morrido sem deixar herdeiro algum.

Um anjo do Senhor foi até Ezequias e falou para que ele deixasse a casa em ordem já que estava próxima a hora da sua morte. Porém, Ezequias orou, chorou e pediu ao Senhor que desse mais um tempo para ele já que nem herdeiro ele tinha. Assim o Senhor concedeu mais 15 anos a Ezequias e dois anos após esse acontecimento sua esposa deu à luz a Manassés que significa “O que faz esquecer a aflição”.

Como já era de se esperar, os 15 anos da vida que Deus havia acrescentado a Ezequias se passaram e ele morreu. Manassés passou a ser rei por volta dos 12 anos de idade. Como todos esperavam, ele seguiu o caminho de seu pai e agradou o Senhor em todas as coisas... ... ... ... ... ... NÃO!!!!! Manassés em nada agradou o Senhor, construiu ídolos, edificou altares no templo do Senhor, consultou médiuns, invocou mortos, queimou em sacrifício os próprios filhos, etc, etc, etc (o etc inclui todas as coisas que desagradam a Deus).

O Senhor chegou a falar com Ele (Deus sempre encontra formas de nos advertir), mesmo assim ele não deu ouvidos à voz de Deus. A ira do Senhor ascendeu contra Manassés e ele foi entregue nas mãos de seus adversários, colocaram nele um anzol no nariz e o levaram para a Babilônia que é um lugar de perdição.

Em meio a aflição Manassés se lembrou do Deus de seu pai, orou e chorou deveras. O Senhor OUVIU a voz de Manassés e achou graça nele. Deus livrou a Manassés das mãos de seus adversários e o levou para o meio dos seus.

Ao chegar em casa, a primeira coisa que fez foi reconstruir os muros da sua cidade e faze-los ainda mais altos; depois destruiu os altares e as imagens que havia edificado. E fez com que todo seu povo servisse o verdadeiro Deus.

(O texto acima foi baseado no texto bíblico de II Cr 33:1-17)

Você ainda tem dúvida que Deus é misericordioso o suficiente para perdoá-lo? Se tiver, o que acho meio improvável, existem na Bíblia histórias de diversos homens que pecaram contra o Senhor ou contra os seus e foram perdoados; um dos bons exemplos é o de Davi. Mas devemos lembrar que para toda escolha tem uma conseqüência! Não podemos sair por aí pecando com o seguinte pensamento: “Vou pecar e vou pedir perdão para Deus... Ele perdoa mesmo!” Deus é justo o suficiente e Ele conhece o coração de cada um de nós. Quando nos arrependemos realmente, não voltamos a cometer o mesmo erro.

Se você é alguém que começou mal alguma coisa (falo de qualquer coisa: trabalhos, estudos, projetos de vida, etc), essa é a hora de colocar tudo que tem nas mãos de Deus e deixar que Ele tome conta da situação, pois Ele SEMPRE tem o melhor para você.

Que Deus te abençoe e que você tenha um ótimo final em tudo que fizer!!