domingo, 25 de abril de 2010

No silêncio do ser...




No meio da luta e tribulação, muitas vezes o que mais desejamos é ter um ouvido amigo para desabafar. Queremos conversar, falar, expor nossos sentimentos e até mesmo chorar. Um ombro amigo para chorar muitas vezes é um presente de Deus em nossas vidas, não é verdade? Mesmo que saibamos que esse amigo ou amiga não tem o “poder” de resolver a situação, é bom mesmo abrir a nossa boca e falar, falar, falar...


Mesmo sem ter ninguém para conversar, sentamos e abrimos a boca por meio da oração para falar com Deus. Ele é aquele amigo que sempre está com as mãos estendidas para nos abençoar e ouvidos atentos para ouvir (Isaías 59.1). E muitas das vezes, nosso “falatório” transforma-se em murmuração. Não são poucas as vezes que começamos a falar e falar com o Senhor e essa ‘fala’ vem carregada de queixas, de ‘porquês’, de perguntas etc etc. Queremos até dar ordens a Deus, para que Ele faça isso, ou aquilo segundo a NOSSA vontade e não a DELE!


O profeta Jeremias em um momento de luta, tristeza e grande pesar, fez uma declaração um tanto quanto contraditória em relação à nossa ânsia de falar, falar e falar: “Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é aguardar a salvação do Senhor e isso em silêncio” (Lamentações 3.25-26.)


Calar-se quando somos acusados, calar-se quando somos injustiçados, calar-se quando queremos gritar por socorro... Um desafio para aqueles que esperam no Senhor. Um desafio, mas com a certeza de que Aquele que tem nas mãos o controle da nossa vida, NUNCA, JAMAIS perdeu uma batalha! Não será a sua que Ele vai perder!


E quando você se cala, para de reclamar, de murmurar, de blasfemar, e então, abre a voz do seu coração e começa a adorá-lo, pois como Ele habita no meio dos louvores do seu povo, sua adoração, será a casa do amado, e onde Ele mora, como diz uma canção “não há tristeza, não há dor, não há choro!” Aleluia!


“Eis que passava o Senhor; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do SENHOR, porém o SENHOR não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o SENHOR não estava no terremoto; depois do terremoto, um fogo, mas o SENHOR não estava no fogo; e depois do fogo, uma brisa tranqüila e suave.” (1 Reis 19.11-12.) E eis que Ele, o Senhor, falou com Elias no silêncio da brisa tranquila. É no silencio do seu ser que Ele quer falar com você.

Deus te abençoe, boa semana!!!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Clame a Deus na angústia


(Fala Pastor)



O texto desta mensagem encontra-se no capítulo 102 do Livro de Salmos, cujos versos 1 e 2 expressam o seguinte: “Ouve, Senhor, a minha súplica e cheguem a ti os meus clamores. Não me ocultes o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos no dia em que eu clamar e dá-te pressa em acudir-me”. Esse trecho exemplifica um momento de angústia do salmista, mas também um instante de esperança em Deus.
Todos temos os nossos dias de angústia, aqueles em que uma má notícia bate à porta, em que o telefone toca com palavras que não queríamos escutar, os dias em que a vida parece nos estar pregando uma peça. Há outras angústias, também, as que ocorrem quando nos sentimos incompreendidos e desvalorizados. É comum, por exemplo, que as pessoas em quem mais confiamos sejam as que mais nos machucam. Esses momentos certamente roubam a nossa alegria, deixando-nos abatidos, com um peso sobre as costas que, por vezes, chegam mesmo a impedir a nossa caminhada.
Nesses momentos precisamos ser acudidos por Deus, precisamos ver a sua graça se manifestar a ponto de transformar o nosso estado de espírito, de modo a que a esperança brote novamente no nosso coração. Mas é preciso clamar. É necessário uma atitude semelhante à do salmista, de súplica diante do Altíssimo e exposição, sem restrições, de tudo o que nos perturba e deve ser mudado.
Afinal, as angústias não podem durar para sempre e poderão ter uma vida ainda mais curta se atentarmos para o que a Bíblia ensina. Quando clamamos, voltamo-nos para Deus, entendemos o quanto somos importantes e amados e, naturalmente, começamos a ter uma ótica diferenciada, começamos a nos enxergar como Deus nos enxerga e dar a nós mesmos o valor que Ele nos dá.
Deus nos ensina a considerarmos a nós mesmos como seus filhos, como pessoas especiais, cheias de dons e talentos, o que talvez não conseguíssemos quando na dependência do reconhecimento humano. Pense, então, que o seu clamor vai produzir aquilo de que realmente necessita, a palavra do céu, que lhe trará a verdadeira alegria. Ela certamente vai transformar o seu viver.

Deus te abençoe!

domingo, 11 de abril de 2010

Inabaláveis por meio da fé

O capítulo 125 do Livro de Salmos atesta sobre aqueles que confiam no Senhor, de que são comparáveis aos montes de Sião, que não se abalam, mas “permanecem para sempre” (v. 1). Como é gratificante encontrarmos pessoas assim!

Os que vivem nessa condição são pessoas inabaláveis que, revestidas com um espírito de fortaleza, são capazes de vencer toda e qualquer adversidade, sem se desgastarem ou desesperarem-se de algum modo.

Essas pessoas também se mantêm bem com Deus, com suas famílias e consigo mesmas. Não obstante às lutas diárias que tenham de enfrentar, conseguem atravessar as fases ruins sem imputar culpa a outros ou desequilibrarem-se, uma condição invejável, uma vez que geralmente temos a tendência ou a representar um papel contrário ao que estamos vivendo ou a magoar os que estão ao nosso redor quando as coisas não vão bem.

Essa condição é obtida por meio da fé. Aquele que crê entende que há um Deus provedor, um Deus de amor que nos sustenta e que escuta e responde as nossas orações. Assim, à medida que aprende a confiar e a entregar os seus problemas, suas metas e desafios não mais lhe pertencem, mas passam a ser compartilhadas por Deus, o que fará toda a diferença.

Deus te abençoe e uma ótima semana rompendo em fé!!!!!


domingo, 4 de abril de 2010

Chamadas para Generosidade


(Fala Pastora - Culto de Mulheres)


Mateus 25:31-41

O Senhor começa nos perguntando: “Quanto custa para você, entregar algo a alguém?”. Essa pergunta vem ao encontro do que o nosso Pai espera de nós, pois não adianta amarmos a Deus, senão amarmos nosso próximo. Quem não ama ao próximo, na realidade, não ama a Deus.

Somos chamadas para exercer aquilo que o Senhor deseja, ou seja, fazer a Sua vontade e não mais a nossa. Muitas vezes, dizemos que queremos negar a nós mesmas; mas as nossas atitudes demonstram que ainda estamos presas aos nossos próprios desejos. Encontramo-nos em meio a problemas, ativismo e tantas dificuldades, que não queremos “perder” o nosso precioso tempo com as coisas que o nosso Senhor nos pede. Precisamos acordar!

Hoje, Ele tem nos pedido: “Ame ao teu próximo!”. Quando paramos para pensar acerca disso, percebemos que estamos muito longe de negarmos a nós mesmas. Entretanto, grandes coisas começam com pequenas atitudes; atitude de fazer a vontade do Pai, de doar-se ao próximo e, até mesmo, de arrumar seu armário e tirar aquelas roupas que não usa há muito tempo e doar para quem precisa. Em cada uma dessas atitudes, está a sua cura - você sabia disso? Entenda que o Senhor nos chama a esse exercício. Devemos ser luz em meio às trevas!

No livro de II Timóteo 3:1-5, a Palavra de Deus nos fala sobre a impiedade. Você consegue enxergar a raiz de uma planta? A impiedade é como essa raiz que não conseguimos enxergar, mas que está lá, escondida, sugando a seiva de nossa alegria. Nossa natureza humana nos trouxe a condição de egoísmo, de avareza; mas o Senhor deseja ver uma mudança em nossas vidas.

Em Atos 1:8, Deus nos assegurou de que, quando nos enviasse o Espírito Santo, derramaria poder sobre nós. E que poder é esse? O poder de amar, de enxergarmos as coisas da forma como o Senhor deseja, da maneira como Ele as vê, poder de realizar, enfim, é o poder do amor incondicional de Deus!

O que você tem entregado ao Senhor que tem custado você? Avareza não é somente não dividir as coisas, mas é olharmos apenas para nós mesmas, para nossos próprios problemas e nos preocuparmos tão somente com nossos próprios interesses.

Entregue o seu melhor ao Senhor! Lembre-se de que, com Deus, o pouco é muito, mas, sem Ele, o muito é nada! Uma filha de Deus é movida por compaixão. Coloque o amor em prática, ajude os necessitados, os órfãos, as viúvas - esse é o verdadeiro evangelho. A indiferença dá desculpas, mas o amor encontra meios. Não espere alguém fazer por você; faça você mesma! O Senhor capacitou você para isso. Saia da zona de conforto! Talvez, você esteja se perguntando: “mas como fazer isso?”.

Em I Timóteo 4:8, a Bíblia nos motiva a exercitarmos a compaixão. Aprenda a apontar os acertos. Muitas vezes, nos apegamos a coisas tão pequenas, murmuramos, questionamos e perdemos as grandes coisas. Seja grata, não espere gratidão. Exercite a compaixão, anime as pessoas ao seu redor, perdoe, tome uma atitude! Quando semeamos gratidão, colhemos bênçãos de Deus, pois a chave para a felicidade não é ser amada, mas ter alguém para amar.

Em II Samuel 24:24, a Palavra nos fala que Davi foi o Rei mais próspero que houve, pois soube entregar a Deus aquilo que mais lhe custava. O nosso poderoso Pai, o próprio Deus, entregou o que mais Lhe custava: seu Filho, Jesus!

Faça uma auto-análise - o que você tem oferecido ao Senhor? Primeiramente, semeie, para depois colher. Entregue o melhor a Ele, as primícias. Ouça e faça aquilo que o Senhor tem pedido a você e lembre-se: Viva o amor incondicional do nosso amado Jesus, pois entregar-se a Ele é a melhor maneira de encontramos felicidade!

Deus as abençoe!